Especialista orienta como distinguir os sintomas de dengue e covid

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Sintomas de febre, cansaço ou mal-estar: são sinais de dengue, ou covid-19? A sociedade está vivendo um período pandêmico, causado pelo coronavírus. Ao mesmo tempo, o início do período chuvoso em Mato Grosso, aliado ao calor excessivo, exige cuidados para o aparecimento de casos de dengue. O professor de medicina da Universidade de Cuiabá (Unic) e infectologista, Tiago Rodrigues, diz que os sintomas podem ser confundidos, mas explica que a população pode ficar atenta a alguns pontos para distinguir.

O especialista diz que a febre é o principal motivo da ‘confusão’, pois ela é comum em todas as doenças citadas. “As arboviroses (Dengue, Zika Vírus e Chicungunha) têm o potencial de causar febre nos contaminados, assim como a Covid-19, podendo gerar a dúvida no diagnóstico. Por isso, a população deve ficar atenta e procurar uma unidade de saúde, caso tenha necessidade”, fala.

A orientação é observar algumas condições do corpo, que podem ser divergentes de uma doença para a outra. “As dores no corpo e nas juntas são características marcantes, tanto da dengue, quando dos demais vírus que o mosquito Aedes Aegypti transmite. No entanto, apesar de poder acontecer, a dor não comum quando a pessoa é acometida com o coronavírus”, comenta.

O professor da Unic acrescenta que é importante observar os sinais respiratórios. “A Covid-19 pode gerar sintomas gripais, como a dor de garganta, congestão nasal, coriza etc., mas isso não é frequente nas arboviroses”, explica. Os principais sinais de alarme em relação ao coronavírus, são o cansaço, a falta de ar e a piora dos sintomas. “Então, se existe uma crescente dos sintomas ao longo dos dias, deve-se procurar um pronto-atendimento o mais rápido possível”, orienta.

Apesar de os números de casos no estado terem diminuído em 2021, em comparação com o ano de 2020, a preocupação se mantém, pois em Mato Grosso, o risco de contaminação ainda se encontra em nível alto, segundo os dados da Secretaria de Estado de Saúde de MT . Em Cuiabá, o dado demonstra nível médio, com 778 casos este ano.

Fonte: Leia Agora