Emanuel diz sonhar com Governo de MT, mas não colocará “carroça na frente dos bois”

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Prefeito lembra que sempre buscou dar sequência a trajetória do pai

O prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a comentar sobre a possibilidade de disputar o Governo de Mato Grosso quer seja em 2022 ou mais a frente. Durante entrevista à radio Metrópole FM nesta terça-feira 15/12/2020, o emedebista declarou que “sonha em ser governador”.

Ele reconheceu que o resultado eleitoral de novembro o credencia para a disputa no futuro. “Se eu falasse que eu não sonho em ser governador eu estaria sendo falso. Todo político que chega ao novo cargo de prefeito da capital sonha com o segundo cargo mais importante da esfera administrativa do Estado. Todo gestor que faz política com amor e idealismo, assim como eu que me preparei a vida inteira para dar sequência a trajetória do meu pai sonha com isso”, disparou  numa alusão ao seu pai que chegou a ser deputado federal.

Desde que foi reeleito com 51,15% dos votos no último dia 15 de novembro, Emanuel vem deixando claro em entrevistas em rádios e programas de televisão sua intenção em disputar a administração estadual. A primeira declaração veio logo após a vitória nas urnas, quando o emedebista derrotou o adversário Abílio Júnior (Podemos) que era apoiado pela base governista.

Na ocasião, ao ser questionado se poderá disputar o governo de Mato Grosso na próxima eleição, Emanuel Pinheiro respondeu que poderia entrar na empreitada política casso fosse a “vontade de Deus”. Com isso, já há quem faça uma leitura do cenário eleitoral de 2022 projetando uma forte disputa entre Pinheiro e o atual governador Mauro Mendes, que é adversário político declarado do emedebista e deve buscar a reeleição.

Apesar das articulações já acontecerem nos bastidores, Emanuel garantiu que não vai se precipitar. “É claro que a gente sonha em poder fazer mais por Cuiabá e pelo Estado. Mas isso tem que ser sem forçar a vontade divina, sem colocar a carroça na frente dos bois e sem brincar com os compromissos com a população cuiabana”, concluiu.

Fonte: Folhamax