O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, disse à Agência Brasil que a aprovação do empréstimo pelo Banco Mundial “é estruturante e tem um significado ímpar, porque é o reconhecimento de um organismo multilateral internacional de que o estado está em uma trajetória firme rumo à sustentabilidade fiscal”.
“Mato Grosso, com esses recursos, quitará uma dívida com prazo mais curto e que está perto do seu vencimento, aliviando o fluxo de caixa em um momento de recuperação fiscal.”
MELHORES SERVIÇOS – O gerente do projeto do Banco Mundial, Cornelius Fleischhaker, afirmou que o empréstimo do banco também tem o objetivo de fortalecer a base tributária do Mato Grosso.
“Além de controlar as despesas de forma inteligente, as políticas do estado apoiadas pelo projeto buscam aumentar as contribuições fiscais do setor de agronegócios. Com isso, Mato Grosso terá mais recursos para investir em melhores serviços públicos”, disse.
Segundo ela, a possibilidade de acesso do estado ao financiamento internacional do clima, por meio a iniciativa Produzir, Conservar, Incluir, apoiada pelo banco, “também poderá ser uma importante fonte de receita no futuro.” Afinal, mais de 50% do PIB de Mato Grosso está diretamente relacionado à agricultura e à pecuária.
Apesar dos esforços recentes, os sinais de alerta ambiental continuam preocupando na região. No passado, a expansão agrícola mato-grossense ocorreu por meio da derrubada de florestas, inclusive dentro do bioma da Amazônia. Apesar do desmatamento ter ficado cerca de 75% abaixo da média após 2010, ele continua a ser significativo, e o ritmo voltou a aumentar a partir de 2015. (Cuiabano News/com Agência Brasil)