Mesmo com o crescimento fraco da economia brasileira e do desempenho pífio dos aeroportos já concedidos à iniciativa privada, deve ser alta a demanda do primeiro leilão de privatização do governo de Jair Bolsonaro – marcado para 15 de março
Até agora, seis operadoras, que atuam na Europa e nos Estados Unidos, demonstraram interesse em arrematar os terminais mato-grossenses Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, e os regionais de Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, que fazem parte do chamado Bloco Centro-Oeste.
O certame está marcado para o próximo dia 15 de março na B3, – Brasil, Bolsa, Balcão – oriunda da fusão entre BM&F, BOVESPA e Cetip. O investimento previsto chega à cifra de R$ 770 milhões e o prazo de concessão é de 30 anos.
Os quatro aeroportos de Mato Grosso apresentaram prospecção de quatro milhões de passageiros em cinco anos. Fora o Marechal Rondon, que sozinho registrou um fluxo de três milhões de embarques e desembarques em 2018, os terminais menores também vêm contabilizando uma movimentação significativa de passageiros.
Segundo a superintendente aeroportuária da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Maksaila Moura Campos, a empresa ou investidor que arrematar os aeroportos mato-grossense ficará responsável pela administração, ampliação, melhorias e demais investimentos nos terminais. “Apenas o controle aéreo estará a cargo da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero)”, explica ela.
A superintendente revela ainda que o Bloco Centro-Oeste vem atraindo atenção de investidores, até mesmo internacionais, justamente por contemplar aeroportos com potencial de crescimento. Na lista de operadoras interessadas em disputar os terminais estão grandes empresas como a alemã Fraport, a francesa Vinci Airports, as investidoras norte-americana Aecom (representando Zurich- Suíça) e Pátria, bem como as brasileiras Socicam e SINART.
A procura tem razão de ser, conforme ela. Os quatro aeroportos de Mato Grosso apresentaram prospecção de quatro milhões de passageiros em cinco anos. Fora o Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá, que sozinho registrou um fluxo de três milhões de embarques e desembarques em 2018, os terminais menores também vêm contabilizando uma movimentação significativa de passageiros.
Fonte: Redação/O Documento