PM que matou personal trainer com seis tiros alega depressão e síndrome do pânico

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reprodução/Folha do Estado

O policial militar anderson mourão, que assassinou a personal trainer Rozeli com seis tiros no dia (11) em Várzea Grande (MT), alegou em depoimento que sofre de depressão e síndrome do pânico. A informação foi considerada pela Justiça, que determinou que Mourão inicie tratamento psiquiátrico no prazo de 10 dias.

O assassino se entregou à Polícia Militar na tarde de domingo (21) e foi encaminhado à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na manhã desta segunda-feira (22), onde prestou depoimento. O crime ocorreu no bairro Cohab Canelas, quando a vítima saía de casa para trabalhar.

De acordo com a investigação, o crime teria sido premeditado, pelo pm que teria abordado a vítima na garupa de uma motocicleta e efetuado os disparos. A motivação, segundo a Polícia Civil, seria uma ação judicial movida por Rozeli, que cobrava R$ 24 mil de Anderson e sua esposa, Aline Valandro Kounz, por danos materiais e morais decorrentes de um acidente de trânsito.

A esposa do PM, Aline, também é investigada e tem um mandado de prisão temporária em aberto, está foragida. A defesa dela sustenta que Aline é inocente e nega qualquer participação no homicídio.

O caso segue sob investigação da DHPP de Várzea Grande. (Folha do Estado)