O governador Mauro Mendes (União Brasil) pediu o rigor do Judiciário mato-grossense para julgar Nataly Helen Martins Pereira e qualquer outro possível envolvido na morte da adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de 9 meses. Ela foi atraída para uma emboscada, sob a promessa de receber doações de roupas para o seu enxoval, no entanto, foi enforcada até desmaiar, amarrada, esganada e teve a barriga rasgada, ainda viva. Nataly confessou o crime e disse que o intuito era dicar com a criança – que inclusive tentou registrar como sua. O caso ocorreu o bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
“Não há palavras aqui que eu possa dizer que vai confortar a mãe e os familiares diante de tamanha covardia e crueldade. Eu peço ao Poder Judiciário que essa covardia seja exemplarmente e rapidamente punida, apesar das leis frouxas que tem nesse país, e é justamente essas leis frouxas, a confiança na impunidade que existe no país, que tem incentivado esse tipo de crime”, comentou o chefe do Executivo estadual.
Mayke Toscano/Secom-MT
Ele considerou que o crime demonstra que “a vida perdeu o valor”, onde pessoas sem histórico acabam cometendo crimes, sem medo de qualquer punição. Além de Nataly, outros três homens haviam sido presos, contudo, a Polícia Civil não encontrou elementos que justificassem prisão em flagrante e foram liberados. Eles negam envolvimento com o crime. Já Nataly, que confessou o crime em detalhes, teve a prisão convertida em preventiva.
Neste cenário, o governador voltou a cobrar uma postura mais combativa dos deputados federais e senadores para uma remodelação do Código Penal, pois compreende que, em casos como este, deveria existir punições como a pena de morte ou prisão perpétua – que atualmente são vetadas pela Constituição Federal.
“Que o nosso Congresso Nacional possa mudar as nossas leis o mais urgente possível. Porque um crime tão bárbaro como esse mereceria uma pena muito grande. Uma pena muito grande que, infelizmente, nós não temos hoje no Brasil”, lamentou.
Fonte: RD News
