A cada dez imóveis vistoriados em Cuiabá, pelo menos oito apresentaram criadouros do mosquito, segundo dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O mosquito é o transmissor da chikungunya, dengue, zika e febre amarela.
O levantamento foi feito entre os dias 10 e 14 de fevereiro desde ano, com base na inspeção de mais de 11 mil imóveis da capital. Durante a análise, foi constatado um aumento significativo no Índice de Infestação Predial (IIP), especialmente em depósitos no solo, como caixas d’água e barris, além do acúmulo de lixo nos quintais, incluindo plásticos, garrafas, latas e sucatas.
Quanto aos distritos, houve aumento significativo na região Sul e Norte, seguidos pela região Leste e Oeste. Outro fator relevante é a baixa adesão da população às ações de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Aumento de casos
Mato Grosso já registra 22 mortes confirmadas por chikungunya em 2025, número que ultrapassa o número registrado no estado em todo ano de 2024, segundo dados do Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), desta quinta-feira (6). Em 2024, estado registrou 21 mortes pela doença.
O último Boletim DCZ (Dengue, Chikungunya e Zika) aponta aumento no número de casos, com quase mil casos confirmados de Dengue e 5 mil de Chikungunya, divulgado na semana passada.
Em decorrência disso, Cuiabá declarou situação de emergência de Saúde Pública. Veja abaixo em quais municípios as mortes foram registradas:
- Cuiabá – 11 óbitos
- Várzea Grande – 3 óbitos
- Cláudia – 2 óbitos
- Dom Aquino – 1 óbito
- Jaciara – 1 óbito
- Rondonópolis – 1 óbito
- Sinop – 1 óbito
- Pedra Preta – 1 óbito
- Chapada dos Guimarães – 1 óbito
(Fonte: G1 MT)