Integrante do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), o governador Mauro Mendes (União) assinou o lançamento de edital internacional para a compra conjunta de 26 helicópteros para os estados. Destes, 2 serão adquiridos pelo Centro Integrado de Operações Aéreas – Ciopaer, da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso.
De acordo com o edital, Mato Grosso busca um Helicóptero Monoturbina 2+4 e outro Helicóptero Biturbina 2+10 – como o que está na imagem. Os valores destas aeronaves podem variar entre U$ 10 milhões até U$ 50 milhões, dependendo do modelo e marca. Ao todo, o Consórcio BrC acredita que o custo total será de aproximadamente R$ 2,4 bilhões, incluindo também acessórios, equipamentos de missão e contratações complementares.
A compra se dará em 3 parcelas, sendo 40% do valor total em até 30 dias após a entrega das aeronaves, e depois mais duas parcelas de 30% cada do valor total.
Na justificativa para a compra, o governo Mendes aponta a extensão de 970 Km de fronteira com a Bolívia, sendo 250 Km limite aquático e 720 Km de limite seco, ou seja, ‘separado as vezes por apenas uma cerca de arame farpado, na qual é humanamente impossível patrulhar, controlar e fiscalizar apenas por via terrestre’.
“As participações do CIOPAer em operação na região de fronteira já obtiveram expressivos resultados. Apoiando o Grupo Especial de Fronteiras da Secretaria de Segurança Pública – GEFRON, participando ativamente em conjunto com as forças armadas em operações como Agatha, Operação Cadeado, entre outras, mostrou-se a importância dos helicópteros e tripulação do CIOPAer em ações reais e de considerável grau de complexidade”, diz trecho do documento.
O governo ainda aponta que as aeronaves ajudarão na realização de operações de busca, resgate e salvamento, típicas do Corpo de Bombeiros na região, em locais e horários desfavoráveis.
“No Eixo Meio Ambiente, o emprego da aeronave na defesa do BIOMA Mato-grossense (Amazônia, cerrado e pantanal), em operações de combate a incêndios, desmatamentos ilegais, entre outros. No Eixo Saúde Pública realizar, de maneira complementar, atendimento pré-hospitalar de alta complexidade e transporte aeromédico, em apoio ao serviço de urgência (SAMU), Secretaria de Estado de Saúde e municípios da região, dando agilidade e melhor suporte às vítimas”, finaliza o documento. (Fonte: Gazeta Digital)
