Gaeco-SP e Polícia Federal fazem operação contra quadrilha que aterrorizou cidade de MT

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O Ministério Público de São Paulo, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e a Polícia Federal, deflagraram hoje a segunda fase da Operação Baal. Os agentes cumpriram dois mandados de buscas e a apreensões e três de prisões em São Paulo e Buri (SP) relacionados a integrantes de uma organização criminosa voltada à prática de roubos nas modalidades “domínio de cidade” e “novo cangaço”.

Conforme o MP, a Justiça decretou a prisão preventiva de mais três investigados, entre eles, um integrante de uma organização criminosa atuante em São Paulo que permaneceu foragido de 2005 até 2024, quando acabou preso em outra investigação capitaneada pelo GAECO. Na ocasião, foram apreendidas armas de fogo, acessórios, munições, roupas camufladas e outros objetos comumente utilizados na prática de crimes ultraviolentos.

Por conta dos elementos colhidos na primeira fase, em maio deste ano, o MPSP denunciou 18 pessoas que se tornaram rés. Caso condenadas, deverão arcar, cada uma, com R$ 5 milhões a título de indenização por danos morais à coletividade.

A investigação iniciou a partir de informações provenientes da tentativa de roubo a uma base de valores ocorrida em abril de 2023, na cidade de Confresa (1058 quilômetros de Cuiabá), quando vários criminosos foram presos ou mortos no confronto com as forças de segurança. Um deles residia em São Paulo e integrava uma organização criminosa atuante naquele Estado. Constatou-se que os principais fornecedores das armas de fogo, das munições e dos explosivos utilizados pela organização criminosa são Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Segundo o MP, foram encontrados, inclusive, vídeos em que um dos CACs ministra aulas de tiro de fuzil para outro integrante da organização criminosa.

Fonte: Sonoticias