Senador Wellington Fagundes (PR), candidato ao governo do Estado pela coligação “A Força da União”, fez duras críticas ao modelo usado pelos governantes de tomar importantes decisões sem consulta ampla e debate com os segmentos políticos, econômicos e sociais. Esse conceito administrativo é um dos responsáveis, segundo ele, pelo acúmulo de obras inacabadas e citou como maior exemplo o VLT de Cuiabá.
O maior erro na escolha pelo VLT foi o de não terem ouvido as prefeituras, os municípios, os vereadores nunca foram convidados. E daí começam a surgir coisas ‘monstrengas’. E não me refiro apenas ao V.LT, pois há outras inúmeras obras inacabadas da Copa, por exemplo”, disso nesta quinta-feira (10).
Fagundes lembra que sua posição sempre foi muito clara em relação ao BRT, tanto pelo custo de operação e construção menores, como, pela rapidez na sua conclusão. Mas na época a decisão de governo foi pelo modal VLT.
Ainda conforme Wellington, o maior erro na escolha do modal foi centralizar a decisão, sem ouvir as prefeituras de Cuiabá e de Várzea Grande, bem como os legisladores. Ele explica que dentro do município as prerrogativas constitucionais são do prefeito, não são do presidente da República e nem do governador.
“O que aconteceu foi o resultado do que existe, os governos acham que estão em ilhas, tomam decisões isoladas. Obras como a do VLT ou qualquer outra de impacto regional têm que ter as prefeituras como aliadas, eles têm que ser ouvidas”, ponderou o candidato ao ressaltar o modelo que pretende implantar uma vez eleito governador.
Wellington disse que não discute a eficiência do VLT. “Como insisto, além de não haver um planejamento prévio, conversando com os municípios para que cada um pudesse colaborar com o projeto. O que fizeram primeiro foi comprar, em um único pacote, as máquinas, que não tinham por onde andar e depois rasgaram, ao mesmo tempo, as cidades de Cuiabá e Várzea Grande. E agora, em Cuiabá, a vala está sendo coberta, palmeiras sendo plantadas porque a cidade não pode ficar com esse aspecto de destruição”.
Para evitar erros como esses, é que Fagundes assumiu, há anos, a posição de político municipalista convicto, porque as pessoas moram nos municípios e são os municípios que suprem suas necessidades.
Fonte: Redação/Gazeta (Com informações da assessoria de imprensa)