Um vídeo obtido pelo HNT mostra o momento em que um dos adolescentes detidos por envolvimento na morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, no último fim de semana, leva os policiais até a localização do corpo, que foi desovado em um matagal da Estrada-paque Transpantaneira. A vítima foi executada com pelos seis tiros em Poconé (121 km de Cuiabá).
Na imagem, é possível ver o momento em que o adolescente apreendido pelos policiais vai mostrando os rastros pelo chão até o corpo do assessor. O adolescente foi apreendido junto de um comparsa em um bar, em posse do veículo de Sérgio.
Outra informação obtida pelo HNT narra que os adolescentes não eram do “mundo do crime” e que foram usados pelos executores exatamente por não levantar suspeitas. A fonte ainda revelou que assim que os policiais chegaram ao local onde foram detidos, eles demonstraram enorme nervosismo e, desde o primeiro minuto da conversa, eles confessaram a participação no crime.
Segundo eles, o empresário Ezequiel Padinha e Weverton Cesár, vulgo “Bazuca”, de 19 anos, foram os executores do brutal homicídio.
Weverton foi preso em flagrante horas depois e confessou a participação no crime. Na segunda-feira (29), a juíza Kátia Rodrigues Oliveira, da Vara Única Criminal de Poconé (102 km de Cuiabá), manteve a prisão do suspeito durante audiência de custódia.
A magistada ainda expediu um mandado de prisão contra o empresário Ezequiel Padilha, mas até o momento, ele não foi encontrado e nem compareceu à delegacia. O caso segue sob investigação.
DESAPARECIDO
O assessor parlamentar Sérgio Barbiere foi encontrado morto na madrugada de domingo, na Transpantaneira, em Poconé. A vítima era assessor do deputado estadual Valmir Moretto. Ele estava desaparecido desde a manhã de sábado.
A Polícia Civil confirmou que Sérgio Barbiere desapareceu por volta das 8h30, após sair com um homem, morador de Poconé, em um carro Fiat de cor prata. O assessor relatou aos familiares que iriam para Poconé e que retornaria à tarde, o que não aconteceu.
Segundo os investigadores, Barbiere não atendeu às ligações telefônicas e, de forma estranha, passou a responder as mensagens enviadas pela família, dizendo que retornava para casa apenas na terça-feira. Ao verificar a localização do celular, foi descoberto que senha havia sido alterada.
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