Alessandro Leite de Campos, diretor comercial do Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Várzea Grande, é um dos presos na Operação Gota D’Água deflagrada nesta sexta-feira (20) contra alvos envolvidos em um esquema de corrupção.
A reportagem registrou o momento em que ele chegou, em um camburão da Polícia Civil, na sede da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (DECCOR), no Centro Político e Administrativo de Cuiabá. (Veja o vídeo ao fim da matéria).
Como é de praxe, após ser ouvido pela autoridade policial, ele deverá ser encaminhado para audiência de custódia, onde será definido se ele segue preso ou se responderá às acusações em liberdade.
Outros 11 servidores foram presos e mais de 100 mandados judiciais foram cumpridos pela Polícia Civil na sede do DAE e nas residências dos alvos.
Conforme a investigação policial, “parte significativa” dos servidores lotados na Diretoria Comercial, integravam o esquema que, em cinco anos, causou um prejuízo de R$ 11,3 milhões aos cofres públicos.
A investigação apontou que os servidores cobravam para realizar serviços que eram responsabilidade do DAE oferecer aos cidadãos de Várzea Grande. Uma auditoria revelou, ainda, que os valores devidos por usuários dos serviços de saneamento eram reduzidos indevidamente ou até mesmo excluídos do sistema, mediante recebimento de dinheiro.
Por determinação do Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), a Prefeitura de Várzea Grande deverá intervir imediatamente na gestão do DAE para restabelecer a prestação regular e efetiva do serviço público de abastecimento de água e esgoto, que foi cooptado pelo grupo criminoso.
Outro alvo preso na operação foi o vereador Pablo Pereira (União), acusado de usar a estrutura pública como forma de obter vantagem política, usando servidores em favor da sua campanha à reeleição. (Fonte: Repórter MT)
Veja vídeo (Repórter MT)