Vídeo: Bombeiros de MT resgatam bebê de 20 dias junto com mãe e outras 6 pessoas ilhadas no RS

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Um bebê com 20 dias de vida, a mãe dele e outras seis pessoas da mesma família foram resgatadas nesta sexta-feira (10), por bombeiros de Mato Grosso, após ficarem ilhados em uma casa na cidade de Pelotas, em meio aos temporais que atingem o Rio Grande do Sul. Um vídeo registrado pelos militares mostra o momento do resgate.

De início, a família estava com receio de deixar o local porque a mãe do bebê ainda se recupera da cirurgia cesariana. Eles ficaram com medo do contato com a água contaminada causar alguma complicação.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o resgate foi planejado cuidadosamente para garantir que mãe e filho não tivessem contato com a água, que pode causar doenças.

Na terça-feira (7), militares do Mato Grosso também resgataram um homem e um cachorro em cima de um colchão inflável que estava à deriva na lama e em meio aos destroços.

Segundo os militares, o homem estava tentando ir para casa caminhando, com a água na altura do peito, quando encontrou um colchão inflável e conseguiu subir. No caminho, achou o cachorro que estava quase se afogando.

Temporais no RS

Imagem de drone do dia 3 de maio de 2024 mostra pilha de carros soterrados por enchente na cidade de Encanto após fortes chuvas que caíram sobre o Rio Grande do Sul — Foto: Diego Vara/Reuters

Imagem de drone do dia 3 de maio de 2024 mostra pilha de carros soterrados por enchente na cidade de Encanto após fortes chuvas que caíram sobre o Rio Grande do Sul — Foto: Diego Vara/Reuters

Até esta sexta-feira (10), o Rio Grande do Sul contabilizava 126 mortos e 141 desaparecidos por conta das chuvas. O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal.

Imagem de drone mostra área de Porto Alegre na beira do Guaíba alagada no dia 4 de maio de 2024 — Foto: Renan Mattos/Reuters

Imagem de drone mostra área de Porto Alegre na beira do Guaíba alagada no dia 4 de maio de 2024 — Foto: Renan Mattos/Reuters

Os meteorologistas explicam que a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima. E a tendência é de piora por conta da previsão de mais chuva.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor. Fonte: G1 MT

Veja o vídeo (G1)