Principal nome de Mato Grosso no staff do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ex-deputado federal Victório Galli (PSL) deixou o cargo de assessor especial da Presidência da República, vinculado à Casa Civil. A sua principal função era a interlocução com as bancadas do Centro-Oeste e, principalmente, o monitoramento das nomeações em cargos do governo federal, obedecendo a indicações de senadores, deputados federais e partidos aliados.
No cronograma da Casa Civil, o cargo de Galli correspondia ao quarto escalão do governo. “Sim. Eu saí. Estou numa reunião e, tão logo me seja possível, poderei atender à reportagem”, observou ele, confirmando a demissão.
Victório Galli foi deputado federal junto com Jair Bolsonaro, na legislatura passada (2015-19), e não conseguiu se reeleger em outubro de 2018, ficando com a primeira suplência.
Na assessoria em que estava, Galli tinha salário de R$ 17 mil para trabalhar na Secretaria Especial para a Câmara dos Deputados da Casa Civil, sendo braço direito do ministro Onix Lorenzoni, da Casa Civil, no contado com os parlamentares.
Na campanha presidencial do ano passado, Galli foi um dos maiores entusiastas e apoiadores de Bolsonaro, em Mato Grosso. Desde o começo do ano, especula-se que articula sua pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá, em 2020, com o apoio da direção nacional do PSL e do próprio presidente Jair Bolsonaro.
Victório Galli é professor universitário, mestre em Teologia e pastor da Igreja Assembleia de Deus. Nas últimas quatro eleições para a Câmara dos Deputados, sempre foi o candidato oficial da denominação religiosa.
Fonte: Cuiabano News
