Como forma de protesto, o vereador Dilemário Alencar (Podemos) foi até a um supermercado de Cuiabá para denunciar o aumento abusivo de alimento como, por exemplo, à alta exagerada do feijão, óleo, leite e, principalmente, o arroz que é essencial na mesa da família brasileira. Uma elevação nos supermercados mato-grossenses, em particular, em Cuiabá, nas últimas semanas que tem deixado a população bastante aflita.
De acordo com o vereador, alguns desses alimentos tiveram um aumento de até 130%. “Uma covardia com o povo trabalhador de Cuiabá e de Mato Grosso e, claro, a todos os brasileiros, já que este aumento está ocorrendo em todo território brasileiro.
“Estou cobrando que as autoridades e o Procon tomem iniciativa para barrar esse abuso contra o consumidor”, diz Dilemário em publicação nas redes sociais.
A alta dos preços prejudica a saúde financeira do consumidor e o expõe à vulnerabilidade durante a pandemia
Notado à alta nos preços dos produtos, o Procon de Mato Grosso, a Associação Brasileira de Procons (Procons Brasil), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON) encaminharam um ofício conjunto à Secretária Nacional do Consumidor, Juliana Domingues, solicitando providências para conter o aumento de preço dos produtos que são, inclusive, itens compostos em cestas básicas. (Clique AQUI para ler o ofício)
De acordo com o secretário adjunto de Proteção e Defesa do Consumidor, Edmundo Taques, a alta dos preços prejudica a saúde financeira do consumidor e o expõe à vulnerabilidade da população durante a pandemia.
“A alta nos preços dos itens da cesta básica vem sendo registrada em todos os estados brasileiros, como reflexo de um cenário econômico complexo, que envolve alta demanda da China por grãos, aumento do dólar e, com isso, aumento nas exportações. Por isso, entendemos que há a necessidade de atuar de forma integrada, com todos os Procons, para cobrar dos Ministérios competentes respostas e soluções rápidas. Buscamos por meio dessa ação conjunta harmonizar as relações de consumo, ainda mais no contexto atual, em que muitos consumidores se encontram fragilizados financeiramente por conta dos impactos da pandemia. Paralelamente, reforçamos nossa atuação local de monitoramento de preços e fiscalizações para identificar se, para além do contexto econômico nacional, está havendo ou não abusividade por parte do comércio”, diz o secretário ao O Bom da Notícia.
Provocada a se posicionar, a Secretaria Nacional do Consumidor manifestou que já está em articulação, para dialogar com os ministérios que têm competência sobre esse tema e, então, compreender o que gerou esse salto gigantesco nos preços.
Veja vídeo
Com informações do Site O Bom da Notícia.
