Vereador preso por pedofilia também é acusado de manter mulher como ‘escrava sexual’ e estuprou a filha dela

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O delegado da Polícia Civil da cidade de Canarana, Flávio Leonardo, revelou que uma mulher de 29 anos também era mantida como “escrava sexual” pelo médico e vereador, Thiago Bitencourt (PL) – preso no último final de semana – por crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Segundo ele, a filha da mulher, de 8 anos, também foi estuprada.

Essa é a segunda vítima que foi identificada como escrava sexual do criminoso. A primeira era uma menina de 15 anos.

As investigações começaram após o pai de uma criança de 2 anos – também vítima do criminoso – registrar um boletim de ocorrência sobre o crime. Na manhã de sábado (31), durante cumprimento de mandados de busca e apreensão, Thiago foi preso em flagrante após a polícia encontrar um vasto acervo contendo imagens de cunho sexual envolvendo menores.

As investigações apontaram, até agora, que nove vítimas já foram identificadas. Além disso, a informação é que as filmagens e fotos encontradas, boa parte delas, era produzida e compartilhada pelo próprio parlamentar.

De acordo com o delegado, há fortes indícios de que o investigado desenvolveu uma prática reiterada de exploração da fragilidade emocional de suas vítimas, estabelecendo com elas relações de dependência e subjugação.

“Essa dinâmica, segundo os levantamentos, teria levado as vítimas à prática de atos que configuram verdadeira situação de escravidão sexual. Os indícios ainda apontam que o mesmo padrão de atuação se repete com diferentes vítimas, especialmente mulheres que possuem filhas”, declarou.

Em relação à mulher identificada, as investigações revelam que, além de exercer domínio psicológico sobre ela, Thiago teria produzido conteúdos íntimos, submetendo-a a uma condição de completa coação. Ele também teria abusado da filha dela.

“Ainda segundo os indícios coletados, durante o curso dessa relação abusiva, o suspeito demonstrou interesse na filha da vítima, uma criança de apenas 8 anos de idade. Conforme os elementos reunidos, ele teria se aproveitado dessa situação para abusar sexualmente da menor”.

“As apurações também indicam que, mesmo após o término da relação, o suspeito teria forçado a vítima a manter relações sexuais contra sua vontade, mediante violência, em seu consultório localizado no PSF Mutirão”, emendou.

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