TRE pede ajuda da população para denunciar irregularidades no pleito

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A presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, afirmou que a responsabilidade pela fiscalização de irregularidades e atividades que fujam à normalidade no pleito não cabe apenas ao TRE, mas à população e a todos os atores envolvidos nas eleições. A fala se deu em coletiva de imprensa na tarde de quinta-feira (3), quando questionada sobre as ações do tribunal para frear atos ilícitos no período.

“A fiscalização nas eleições não é feita por nós, é feita por todos, inclusive pelos partidos, pelo eleitor. Nós temos o Pardal (aplicativo) para poder denunciar. As denúncias chegando até nós, vamos tomar as providências, mas não tem como sair na rua fiscalizando tudo. Temos que contar com os candidatos, população, os eleitores que têm obrigação de denunciar qualquer vício ou abuso na propaganda, transporte”, declarou.

Durante a coletiva, a irregularidade no transporte de eleitores praticada por candidatos e partidos foi um dos pontos abordados. A presidente rechaçou veementemente a prática e novamente reiterou a colaboração da população para que tais atos cheguem ao conhecimento do TRE.

“Nós não temos como saber quem está nos carros, não podemos impedir o trânsito normal das pessoas”, justificou.

O juiz auxiliar do TRE-MT, Antônio Veloso Peleja, reforçou a fala da desembargadora e também atribuiu à imprensa e à população o dever de informar as irregularidades cometidas, referente a boca de urna, transporte irregular e outros atos.

“A eleição é de uma fiscalização complexa. A justiça não é só o TRE, a justiça é todos os atores do sistema e eles vão estar preparados para coibir o transporte irregular de eleitores. Isso é expressamente proibido. Lembrando que as eleições não acabam no dia da eleição. Toda ação contrária às normas eleitorais serão fiscalizadas e podem (sic) ser objeto de representação e  inclusive resultar na cassação de registro, diploma”, alertou.

Fonte: Leiagora