TJ mantém prisão de sogra que mandou matar genro em MT

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A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a prisão de Alzira Silvério Francheschini, principal suspeita de ser a mandante do assassinato do genro, Roberto Cândido Mateus, morto com 10 tiros no ano de 2019 no município de Tabaporã (643 KM de Cuiabá).

Os magistrados seguiram por unanimidade o voto do desembargador Orlando Perri, relator de um habeas corpus ingressado por Alzira Silvério contra a sua prisão. A sessão de julgamento ocorreu na tarde desta terça-feira (9).

Em breves palavras, o desembargador Orlando Perri reconheceu que a ré possui “predicados pessoais favoráveis” (residência fixa e outros), mas que neste caso não seria possível sua aplicação para beneficiá-la com medidas cautelares diversas da prisão em razão das circunstâncias do crime.

De acordo com informações do processo, a vítima do homicídio, Roberto Cândido Mateus, foi morto aos 42 anos com 10 tiros, vários deles na cabeça, no dia 6 de outubro de 2019, em Tabaporã. Seu corpo foi encontrado dentro de um veículo numa estrada vicinal de acesso à comunidade de São Cristóvão, na zona rural do município.

As investigações da Polícia Civil chegaram até a suposta mandante do crime – Alzira Silvério Franceschini, a própria sogra da vítima. Ao ser ouvida na delegacia ela admitiu ter pagado a quantia de R$ 25 mil para a advogada Letícia Jheneffer Alves Freitas providenciar o assassinato do seu genro.

A sogra teria encomendado a morte do genro porque ele estava num processo “extremamente conturbado” de separação da esposa, filha de Alzira. No fim do mês de outubro de 2021, o desembargador Orlando Perri já havia mantido a prisão de Jader Hoffman Pereira, suspeito de ser o autor dos disparos que mataram Roberto Cândido Mateus.

Fonte: Folhamax