Por Guilherme Capital Global
Quanto mais inflação monetária, mais os preços devem subir. E no caso do auxílio emergencial mais especificamente, isso é ainda pior porque quem receber os 200 reais deve utilizar esse dinheiro pra compra de cesta básica, não pra comprar moto. Só que a quantidade de arroz que tem a venda, feijão, leite, carne, permanece igual.
Todo mundo comprando em um mesmo momento, pra uma mesma quantidade de produtos, é certo que o preço dos alimentos vão aumentar. E a inflação dos alimentos da cesta básica é a mais perigosa porque o Brasil é um país que ainda é assombrado pelo fantasma da fome. Então, pode parecer que no curto prazo o auxílio emergencial vai ajudar as pessoas, mas no longo prazo ele vai é distorcer ainda mais a economia e vai tornar todos mais pobres. E vamos combinar, a situação das contas públicas brasileiras não está nada boa.
O Brasil tradicionalmente já gasta mais do que arrecada via impostos. Mas ano passado, por causa do lockdown, o comércio ficou fechado, não produziu, e consequentemente não pagou imposto também. Por isso que esse gap entre o quanto o governo gasta e arrecada se intensificou ainda mais.
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