Terceira clínica de estética é interditada nesta semana em Cuiabá

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Mais uma clínica de estética foi interditada nesta sexta-feira (5) por atuação irregular durante uma operação conjunta em Cuiabá. O estabelecimento funcionava sem alvará, realizava procedimentos invasivos de forma ilegal e apresentava falhas graves na higienização de materiais. Esta é a terceira interdição realizada somente nesta semana.

Durante a fiscalização, os agentes constataram que o estabelecimento funcionava sem alvará e não possuía uma Central de Materiais e Esterilização (CME). A higienização dos equipamentos era feita apenas com detergente enzimático, procedimento considerado inadequado pelas normas sanitárias.

A proprietária da clínica, que atua como esteticista, também foi flagrada realizando procedimentos invasivos, os quais são de competência exclusiva de profissionais médicos. Por isso, ela responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da medicina.

Outras interdições na semana

Além da clínica interditada nesta sexta-feira, outras duas empresas foram fechadas entre quarta (3) e quinta-feira, também por irregularidades graves. Uma delas é outra clínica de estética no bairro Jardim Leblon e a outra, uma empresa de atendimento móvel de urgência, no bairro Quilombo.

Na clínica do Jardim Leblon, os fiscais apreenderam medicamentos vencidos, produtos importados ilegalmente e substâncias sem registro na Anvisa — entre elas, o Toskani Silicor (TNK Silicor), cuja comercialização é proibida no Brasil. A responsável pelo local, que possui mais de sete mil seguidores nas redes sociais, oferecia procedimentos de harmonização facial e corporal com promessas de aumento de seios e glúteos por meio de substâncias injetáveis, o que representa alto risco à saúde.

Na empresa de ambulâncias, foram encontradas diversas infrações sanitárias: ausência de responsável técnico, falta de alvará de funcionamento, veículos em situação irregular e medicamentos armazenados de forma inadequada. Um consultório improvisado também foi descoberto, indicando a realização clandestina de atendimentos médicos.