O senador Wellington Fagundes (PL) disse nesta segunda-feira (13) que o Pantanal vive uma catástrofe anunciada e precisa da aprovação do Estatuto do Bioma, que tramita na Comissão de Meio Ambiente do Senado. O parlamentar fez um paralelo com a tragédia climática do Rio Grande do Sul. Ele esteve no Papo das 7, do Bom Dia MT, da TV Centro América.
O Estatuto do Pantanal visa promover a conservação, a proteção, a restauração e a exploração sustentável do bioma. O projeto foi proposto após as grandes queimadas em 2020.
“Nós temos uma catástrofe anunciada por nosso Pantanal e foi isso que eu chamei a atenção do governo e, como presidente da subcomissão do Meio Ambiente do Pantanal, nós precisamos tomar medidas, né? E nós tivemos a semana passada uma reunião aqui no gabinete do governador onde já foi instalado todo um comitê de crise e é por isso é importante tomar as medidas necessárias com antecedência”, destacou.
Tragédia no RS
O senador destacou que o Governo do Estado do Rio Grande do Sul falhou por não ter ligado bombas para escoamento da água, assim como. “Mas nem por isso nós vamos agora ficar apontando os culpados, eu acho que nós temos que resolver o problema da situação da população do Rio Grande do Sul”, frisou.
No Congresso, Fagundes defendeu que seja criado, com urgência, meios de transferências de recursos do governo federal aos estados e municípios.
“Eu sou líder do bloco vanguarda, quero repetir aqui, e nós criamos no Senado uma comissão externa temporária, exatamente para acompanhar toda a situação lá no Rio Grande do Sul”, apontou.
Nesta segunda-feira (13), o Rio Grande do Sul chegou a 147 vítimas dos temporais e cheias que atingem o estado desde o final de abril. Conforme boletim da Defesa Civil, há 127 desaparecidos e 806 feridos.
Mato Grosso mandou R$ 50 milhões de recursos do Fethab (Fundo de Transporte e Habitação) para ajudar na reestruturação do estado do Sul.
Colega de Amália
Fagundes esteve no velório da deputada federal Amália Barros, nesse domingo (12), e colocou a bandeira de Mato Grosso sobre o caixão, a pedido da mãe da parlamentar. Ela foi velada na cidade de Mogi Mirim, interior de São Paulo, e morreu após complicações de um nódulo no pâncreas.
“Nós estamos aqui para trabalhar, principalmente, todo o legado que ela deixou na defesa, de defesa das pessoas com deficiência”, relatou.
Fonte: Primeira Página