Reclamando de um congelamento de três anos nos salários, um grupo de servidores da Assistência Social de Cuiabá já vem articulando uma paralisação completa nas unidades socioassistenciais do Município.
Desta vez, a paralisação viria com apoio maciço dos orientadores sociais, indicando também uma interrupção total no serviço do Cadastro Único, que é a principal forma de ingressar nos programas assistenciais do governo como Auxilio Brasil, BPC, LOAS, entre outros.
A principal revolta da categoria dos orientadores sociais é de ter ficado fora do reajuste salarial em comparação com outra categoria da área (assistentes administrativos), sendo que no último concurso realizado pela Secretaria de Assistência Social em 2019, as duas funções (orientadores e administrativos) recebiam proventos iguais no valor de R$ 1.607,00.
No entanto, somente os assistentes administrativos foram privilegiados com aumento e correção salarial e atualmente a diferença entre os dois cargos chegam a um valor próximo de R$ 1.000,00.
“Não há motivação nenhuma, cadê a valorização do servidor que a administração municipal tanto fala? Concede RGA para A e para B não? Qual critério? Infelizmente houve uma estagnação e se ficarmos quietos essa diferença vai ser bem maior no futuro. Não vamos permitir que isso ocorra. Queremos respostas! A valorização do servidor tem que ser homogênea, não apenas na saúde ou educação, mas em todas as pastas do nosso município”, disse um servidor que integra o grupo de articulação da greve.
Até agora os representantes do Município ainda não se manifestaram sobre a questão.