A Polícia Civil de Sorriso (420 km da Capital) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (24), a operação “Fake News” e cumpriu mandado de buscas e apreensão nos endereços das autoras das páginas “Taradas de Sorriso”, no Instagram, e “Exposed”, no Tweeter. Os perfis, de acordo com a polícia, possuem postagens contra honra, injúria e difamação contra cerca de 40 moradores do município.
Os crimes cibernéticos apontaram diversos homens por crimes graves, como estupro, traição conjugal, entre outros, causando transtornos na sociedade e separação de família devido às falsas denúncias e acusações.
O delegado André Ribeiro, responsável pelas investigações e identificação das acusadas, disse que a polícia trabalhou com inteligência e tecnologia para chegar aos autores e criadores das páginas.
Foram apreendidos celulares e computadores que serão encaminhados à perícia, no entanto, numa breve “olhada” em um dos aparelhos foi possível verificar que uma mulher, alvo da operação, é realmente a criadora da página Taradas de Sorriso, já que foram encontrados comentários e conversas com outras pessoas se referindo às postagens.
Nesse primeiro momento não houve prisão. Tudo será analisado e representado na justiça.
“Não existe anonimato na rede social, Hoje é possível saber quem está atrás do computador, quem está atrás do celular, postando e cometendo crimes. No caso aí foram crimes contra a honra de diversas pessoas, mais de 40 vítimas tiveram sua honra denegrida. As pessoas sofriam calúnia, a pessoa era acusada de praticar estupro, teve injúria, difamação na sociedade, o que causou um transtorno muito grande na vida de diversas famílias, que se desfizeram por simples postagens em redes sociais. A resposta da Polícia Civil é essa. Nestes celulares que apreendemos aqui já identificamos comentários que a pessoa (acusada) fazia, já tá identificado aqui, numa rápida olhada no celular e podemos confirmar que essa pessoa é a autora da página da Instagram “Taradas de Sorriso”, Verificamos ainda que no aparelho tem as conversas dela com outras pessoas postando ‘essas coisas’ em rede social”, explicou o delegado André Ribeiro.
Fonte: Repórter MT