Um jovem, identificado como Matheus Fernando Gomes de Oliveira, de 22 anos, morreu em confronto com a Polícia Civil, no Bairro Dr. Fábio, em Cuiabá, nesta quinta-feira (29). Ele é suspeito de matar Altair Antônio de Lima, de 57 anos, no domingo (25), na frente da esposa e neto da vítima, na capital.
Segundo a polícia, o confronto ocorreu durante cumprimento da prisão, quando o suspeito reagiu à abordagem e foi atingido com um disparo de arma de fogo. Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá, mas não resistiu e morreu.
A polícia também informou que, durante o atendimento médico, o suspeito confessou o homicídio de Altair e alegou que cometeu o crime porque a vítima, supostamente, teria abusado sexualmente da mãe de Matheus. Ele disse ainda que a arma usada no homicídio estava escondida na casa de um familiar no bairro do Porto.
O crime
Conforme as investigações, a vítima era pedreiro pedreiro e foi atender o pedido de um orçamento de um cliente, que havia passado o endereço no Jardim Primavera. Porém, ao chegar no local, os moradores da casa informaram que não tinham conhecimento da solicitação.
Em seguida, Altair fez contato com a pessoa que havia pedido o orçamento, que informou que estava chegando ao local. Após esse contato, um suspeito em uma motocicleta se aproximou do veículo de Altair e efetuou disparos contra a vítima, que foi atingida na cabeça.
Ainda de acordo com a polícia, além do homicídio, o suspeito foi apontado como autor de roubos, usando um simulacro de arma de fogo. Um dos crimes ocorreu no dia 30 de julho contra uma empresa de segurança patrimonial na região central de Cuiabá, quando Matheus chegou ao local usando um capuz e um simulacro e roubou a arma do vigilante.
Com Matheus, a polícia encontrou um simulacro de arma de fogo. No endereço indicado por ele, os policiais apreenderam dois celulares, um revólver calibre 38, um rolo de fita isolante (usada para adulterar a placa da moto) e uma mochila preta, também usada nos crimes.
Fonte: G1 MT