O comerciante Francisco Teixeira da Silva, suspeito de esfaquear e matar Inácio Terpilowazki Neto, de 44 anos, após a vítima cobrar a devolução de um PIX feito por engano, em Várzea Grande, teve liberdade provisória concedida pela Justiça. A decisão foi assinada nessa sexta-feira (21), pelo juiz Gabriel da Silveira Matos.
O g1 tenta contato com a defesa do comerciante.
Na decisão, o juiz considerou que, apesar de existirem indícios de autoria, não estavam presentes os requisitos que justificariam a decretação da prisão preventiva. O magistrado ressaltou ainda que Francisco não possui antecedentes criminais nem responde a outros processos.
- manter endereço e telefone atualizados;
- comparecer a todos os atos do processo;
- se apresentar bimestralmente ao juízo para informar endereço e atividades lícitas.
Conforme a decisão, o descumprimento injustificado de qualquer das cautelares poderá levar à decretação da prisão preventiva. O juiz determinou a expedição do alvará de soltura, com imediata liberação do custodiado.
A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada no Plantão Criminal da Comarca de Várzea Grande.
Entenda o caso
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Inácio Terpilowazki Neto tinha 44 anos — Foto: Reprodução
Inácio foi morto a facadas por Francisco após cobrar a devolução de um PIX feito por engano para a conta dele, nessa quinta-feira (20), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
À Guarda Municipal, Francisco disse que não conseguiu devolver o valor integral porque a conta estava negativa e parte do dinheiro foi automaticamente descontada pelo banco.
Ele ainda informou que, por não conseguir devolver o valor total, foi agredido por familiares de Inácio com pedaços de madeira. O suspeito alegou que usou a faca para se defender, momento em que golpeou Inácio. A vítima foi socorrida com vida, mas morreu no hospital.
Na data do crime, o suspeito foi levado pela Guarda Municipal à Central de Flagrantes, onde foi preso por homicídio. A faca usada no ataque foi localizada pelos guardas no local indicado pelo suspeito e apresentada à autoridade policial como materialidade do crime. (G1 MT)








