Stopa prevê ‘nova Cuiabá’ em até 90 dias, com tapa-buraco nas principais avenidas

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A prefeitura deu início a uma operação nesta semana para eliminar os buracos das ruas e avenidas de Cuiabá. O problema tem sido alvo constante de críticas da população, principalmente após a morte do motociclista que, ao desviar de um buraco na Avenida Oito de Abril, foi atropelado por um carro.

Inicialmente, o “tapa buraco” vai começar nas avenidas de maior fluxo de veículos. Segundo o vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV), o serviço deve levar 90 dias para ser concluído.

“A prioridade no início não é bairro e sim as avenidas, os locais onde que trafegam os ônibus, as avenidas principais, como as Avenida das Torres, Trabalhadores, Miguel Sutil, Carmindo de Campos, Oito de Abril. O planejamento, contando do dia 10 [de abril], que foi ontem, em 90 dias eliminar todos os buracos das localidades onde trafegam ônibus”, disse, em entrevista à imprensa nesta terça-feira, 11 de abril.

Stopa comentou que o problema não é exclusivo de Cuiabá e acontece em qualquer lugar do Brasil devido ao período chuvoso. Ele ainda destacou que os buracos não acontecem somente nas vias da cidade, mas também nas rodovias estaduais e federais.

Ele também reconheceu que a malha viária da Capital é muito velha e não tem drenagem em alguns pontos, o que facilita a formação dos buracos.

O vice-prefeito ainda ressaltou que cerca de 30% dos buracos que existem são de responsabilidade da Águas Cuiabá, concessionária de água e esgoto. Ele explicou que para realizar as obras de tratamento de esgoto, é necessário recortar a pista. Porém, ao final do reparo sempre aparece uma fissura, porque a malha da cidade não é preparada para esse tipo de obra.

“Tem um problema antigo de base e de drenagem e sem contar que a Águas de Cuiabá é a causadora de pelo menos 30% desses buracos pelos cortes que fazem pela cidade. Quando você vê aquele buraco todo cortadinho, todo certinho, todo retinho, é das Águas Cuiabá. Ali aparece um buraco, é o tempo todo desse jeito”, disse.

Stopa acredita que ao menos esse último ponto deve deixar de existir com o fim das obras para ampliação da rede de tratamento de esgoto, o que deve ocorrer em 2024. (Estadão de MT)