A Polícia Civil registrou dois homicídios em menos de 24 horas na região metropolitana de Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Os casos aconteceram na terça-feira (02), nos bairros Industrial e Rota do Sol.
No bairro Rota do Sol, o corpo de um homem, com idade entre 20 e 25 anos, foi localizado pelos policiais militares em uma kitnet. Segundo a Polícia Militar, a vítima tinha marcas de disparos de arma de fogo pelo corpo. A polícia investiga o caso. Ninguém foi preso.
Já no bairro Industrial, um homem foi morto a pauladas na rua Passo Fundo. De acordo com a Polícia Militar, a vítima era usuária de drogas, conhecida já pelos moradores do local e tinha costume de incomodar e ameaçar os moradores da região.
O suspeito de ter cometido o crime foi localizado e preso pelos policiais na região da estrada Linha Celeste. Em sua versão, ele afirmou ter apenas empurrado a vítima e achou que ela teria desmaiado.
O Tenente Coronel Jucimar Inácio de Moraes disse que não é possível afirmar que os crimes estejam conectados, por falta de provas.
“Não temos como afirmar se estão conectados porque não temos as informações mínimas necessárias. Vamos levantar mais informações para uma investigação mais precisa”, disse.
Outras mortes
Na sexta-feira (22), um jovem foi encontrado morto, nem uma região de mata na MT-560, entre os bairros Jardim Carolina e Rota do Sol em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Vitor Araújo de Souza, de 23 anos, foi sequestrado na madrugada desta sexta. O corpo da vítima estava com pés e mãos amarradas.
Vitor Araújo de Souza, de 23 anos, foi sequestrado e encontrado morto nessa sexta-feira (22) — Foto: Reprodução
A Polícia Civil de Mato Grosso segue investigando o caso da chacina que vitimou uma mãe e três filhas em uma casa no Bairro Florais da Mata, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. O crime ocorreu em novembro de 2023.
Foto da família publicada nas redes sociais em um passeio na praia, publicada em 2018 — Foto: Instagram
O advogado que representa a família, Conrado Pavelski Neto, disse que todos estão muito abalados com a situação e que alguns familiares agora recebem tratamento psicológico para amenizar o “sentimento de amargura e tristeza”.
Fonte: G1 MT