Sinop: Após batida da PF, Dorner nega comitê clandestino e diz que ação é de cunho político

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O prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PL), que é candidato à reeleição, declarou nesta quinta-feira (03), que a batida da Polícia Federal realizada na quarta-feira (02) em um comitê do PL, com base em denúncia de abuso de poder econômico, é uma ação claramente de cunho político, que visa manchar a imagem do líder nas pesquisas da eleição no município.

O PL afirma que não existe comitê clandestino, já que o local é um escritório do PL de Sinop, que está devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O aluguel da sala foi declarado, desde o dia 16 de agosto, na prestação de contas, que pode ser conferida no site de divulgação de contas eleitorais (divulgacandcontas.tse.jus.br), e pode receber atividades administrativas.

“Não existe escritório paralelo. Agimos desde o início da campanha com legalidade em todos os pagamentos, que estão registrados na prestação de contas, com transações bancárias e comprovantes. Todos os documentos encontrados atestam a legalidade dos pagamentos feitos diretamente da conta eleitoral. O partido está colaborando integralmente para que a situação se esclareça o mais breve possível e a verdade prevaleça”, afirma nota emitida pelo jurídico do partido.

Os envolvidos foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos e liberados em seguida.

Nesta manhã, Roberto Dorner afirmou em suas redes sociais que vem sofrendo ataques da oposição e, mesmo assim, focou em uma campanha limpa com propostas e soluções para a Sinop.

“Quero fazer um alerta. Como sempre acontece, no final das eleições, começaram as baixarias com denúncias falsas e desespero de quem sabe vai perder as eleições. Pense comigo, por que só agora? Dias antes da eleição? Porque é mentira e fake news. Sinop não merece isso. Sinop vai dar resposta nas urnas. Vamos em frente”, disse.

No local a PF apreendeu cadernos com anotações de pagamentos, computadores, celulares, documentos e dinheiro em espécie.

A defesa afirma ainda que não houve flagrante de entrega de dinheiro. Policiais encontraram R$ 2,5 mil de propriedade de uma colaboradora, conduziram os presentes à delegacia para esclarecimentos, e todos foram liberados.

A ação da PF ocorre com base em denúncia do Ministério Público Eleitoral, que acusa abuso de poder econômico e falsidade ideológica.

O MPE aponta que é vedado o pagamento de despesas eleitorais com dinheiro em espécie, sendo que tal conduta, pode caracterizar abuso de poder econômico ou até mesmo o crime do artigo 350 do Código Eleitoral, quando da prestação de contas. O PL afirma que os pagamentos são devidamente registrados e divulgados. (Fonte: Repórter MT)