Sindicato cobra esclarecimentos da GCCO sobre suposto atentado contra candidata

Fonte:

O presidente em exercício do Sindicato dos Investigadores de Polícia de Mato Grosso (Sinpol), Gláucio Castañon, cobrou esclarecimentos da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) sobre o suposto plano de atentado contra a candidata a vereadora e presidente licenciada do Sinpol, Edleusa Mesquita (PSB). Em nota, o sindicalista solicita que a unidade policial esclareça se a quadrilha, presa na madrugada de quinta-feira (12), pretendia roubar ou executar a policial.

“O presidente do Sindicato em exercício, Glaucio Castañon, está cobrando providências da Gerência de Combate ao Crime Organizado- GCCO para que se esclareça, se era roubo ou uma armação para executar a candidata que é Presidente do Sindicato dos Investigadores Licenciada”, diz trecho da nota divulgada na manhã desta sexta-feira (13).

O caso veio à tona depois que cinco homens, sendo três policiais militares, foram presos em uma casa, no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá. A quadrilha, segundo os militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), era especializada em roubos.

O bando foi preso por porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa e utilização de fardamento. Durante as prisões, os policiais da Rotam disseram que eles tinham um plano de roubar o comitê de Edleusa. Entretanto, em entrevista ao HiperNotícias, a candidata disse que não tinha dinheiro em seu comitê e a intenção dos criminosos era executar alguém da sua equipe.

Ainda no comunicado, Castañon repudiou a ação da quadrilha e que se considera “indignado”.

“O Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso torna público a indignação e repúdio ao suposto plano de roubo no comitê da candidata à vereadora Edleusa Mesquita. Como se sabe, Edleusa é investigadora de polícia e vem trabalhando com propostas e serviços prestados, não fazendo uso de dinheiro no seu comitê, toda sua campanha está no site do TRE”.

Corregedoria apura

A Corregedoria da Polícia Militar deverá instaurar um inquérito para investigar a conduta dos três PMs que foram presos suspeitos de planejarem um roubo ao comitê da candidata.

Foram presos os soldados Valdir Maria do Nascimento, 30 anos, João Batista Silveira dos Santos, 35 anos e o cabo Roney Petterson Silva Faria, 41 anos. Já os comparsas dos militares foram identificados como Jackson de Almeida Pereira, 27 anos, e Samuel da Silva Pedroso, 38 anos.

Os policiais da Rotam informaram que chegaram aos suspeitos depois de terem sido abordados por uma pessoa. O denunciante alegou que em uma casa do bairro tinha uma quadrilha especializada em roubos a residência.

Fonte: Hipernotícias