‘Serviço insatisfatório’ da Locar faz Prefeitura avaliar rescisão

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A Prefeitura de Cuiabá avalia a possibilidade de rescindir o contrato com a Locar Saneamento Ambiental, empresa responsável pela coleta de lixo.

Isso porque o serviço não é prestado de maneira satisfatória, conforme o Palácio Alencastro. Para não evitar a interrupção de um serviço essencial, uma saída administrativa é convocar a segunda colocada no processo licitatório, o que é permitido pela lei de licitações.

No dia 6 de dezembro de 2024, a Locar, na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro, firmou contrato de um ano após apresentar o menor preço, que correspondeu a R$ 85,7 milhões.

Além de serviços de coleta de lixo, transporte e descarte do lixo urbano, o contrato inclui varrição mecanizada, coleta de entulhos (oriundos de capinação, roçagem e poda), coleta seletiva, locação, implantação e operação de contêineres semienterrados e soterrados.

Foi avaliado que a empresa não está conseguindo expandir a frota de caminhões para operar com a coleta do sistema de lixo em Cuiabá. Em período chuvoso, a coleta de lixo é imprescindível para a saúde pública, pois evita doenças contagiosas à população, em especial Dengue, Zika e Chikungunya.

A Procuradoria Geral do Município encaminhou uma notificação à direção da empresa. O prazo para resposta vence na sexta-feira (17) sob pena de pagamento de multa.

Esta não é a primeira ameaça da Prefeitura contra a empresa. No dia 3 de janeiro, o prefeito Abilio Brunini (PL) chegou a se reunir com o presidente da Locar, Carlos Buarque, de quem exigiu a retomada dos serviços, que estavam paralisados desde o final do ano passado.

Fonte: Midianews