A senadora em exercício, Rosana Martinelli (PL), apresentou um projeto de lei para que seja implantado o voto impresso em caráter experimental para as eleições de 2026. Segundo a parlamentar, a medida servirá para que seja verificada a sua segurança, viabilidade técnica, operacional, orçamentária e financeira. Além do Senado, o projeto também precisa ser apreciado pela Câmara Federal.
De acordo com o projeto, o objetivo é aumentar a transparência e confiabilidade das eleições brasileiras e permitir que a conferência dos votos seja feita também pelo eleitor, independente da Justiça Eleitoral, de modo a contribuir para o “fortalecimento do regime democrático”.
Está não é a primeira vez que a ala bolsonarista em Brasília questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas. Em 10 de agosto de 2021, quando o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) se articulava para disputar à reeleição, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. Como não foram obtidos os 308 votos favoráveis necessários, o texto foi arquivado.
Fonte: RD News