O senador de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), é acusado de ter oferecido o valor de R$ 2 mil para firmar acordo com Maria Eliza Anunciação de Arruda, que foi atropelada por sua caminhonete em outubro de 2021, quando se preparava para fazer um retorno no bairro Santa Rosa. As informações são do Folhamax.
A vítima recusou a proposta e agora os dois firmaram o compromisso de o político consertar sua moto, cujo valor de reparação teria ficado superior ao oferecido. O acordo foi firmado em audiência virtual no último dia 27, sob condução da conciliadora Rakelle Campos Sandrin.
A recusa da proposta constou em ata a pedido do próprio Fávaro, que afirmou ter prestado auxílios à vítima. O senador apresentou defesa alegando que não deveria ser parte da ação porque a caminhonete estava sendo conduzida por seu motorista, que por sua vez era servidor comissionado do Senado Federal. Por este motivo, a parte a ser respondida deveria ser a União.
“Cabe requerer, também, que conste em ata que o Senador Carlos Henrique Baqueta Fávaro não é ‘empregador’ do Sr. Rogério Montezuma de Moraes, posto que este em sendo, à época dos fatos ocorridos, servidor público comissionado do Senado Federal, mantinha, portanto, relação jurídica de desempenho de suas atividades, em verdade, diretamente com a União”, diz trecho.
Maria Eliza ingressou com ação de indenização por danos morais e materiais, pedindo o pagamento de R$ 20 mil. Segundo a peça, ela trafegava na região da Avenida Antártica, no Santa Rosa, em 11 de outubro do ano passado, quando foi atingida pela caminhonete do senador enquanto reduzia para fazer o retorno.
Com o impacto, ela foi arrastada por alguns metros. Ela ainda afirma que o motorista não prestou socorro e ficou fazendo ronda pela região até a chegada da polícia. Segundo ela, o senador prestou assistência no começo, mas se recusou a consertar sua moto, que teria ficado no valor de R$ 10,3 mil.
Fonte: Folhamax