Secretário destaca ‘expertise’ e garante que envio de forças especiais ao Rio não vai desfalcar efetivo em MT

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Foto: Leticia Avalos/Leiagora
O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (Sejus-MT), coronel César Roveri, garantiu que os policiais das forças especiais do estado tem “expertise” para atuar no combate às facções criminosas no Rio de Janeiro e afirmou que o envio de efetivo não causará desfalque na segurança pública mato-grossense.

“Nós temos esse efetivo. Não vai fazer falta para cá porque a gente vai mandar lá as equipes que forem solicitadas, um número razoável, para poder atender e não desfalcar Mato Grosso”, declarou.

A fala foi dada após Roveri revelar que o governador Mauro Mendes (União) colocou as forças especiais do estado à disposição do governo fluminense, em apoio à ofensiva contra o crime organizado. O oferecimento ocorreu após a megaoperação realizada na última terça-feira (28) nos Complexos do Alemão e da Penha, que teve como alvo integrantes do Comando Vermelho (CV) e resultou em mais de 120 mortos.

Ao ser questionado sobre a capacidade técnica dos policiais mato-grossenses para enfrentar a realidade da criminalidade no Rio, Roveri destacou a “expertise” das tropas locais.

“O Batalhão de Operações Especiais de Mato Grosso dá treinamento pro Brasil todo, por exemplo, em incursões em matas… Então o Bope está mais do que preparado. A nossa Polícia Judiciária Civil, através do Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e do GOE (Gerência de Operações Especiais), está mais do que preparada para dar esse apoio e dar esse suporte.”

Apesar do apoio oferecido, ainda não há confirmação sobre o envio efetivo das tropas nem sobre quantos agentes poderão ser designados. Roveri explicou que o tema será tratado diretamente entre os governadores Mauro Mendes (União) e Cláudio Castro (PL).

“É uma conversa que os governadores devem fazer. É provável que ele vá ao Rio de Janeiro, eu não tenho essa confirmação, mas é possível que sim, e lá com certeza vai ser chegado aí um denominador comum, quantitativo, e se realmente vai pedir o apoio do Mato Grosso”, finalizou. (Leiagora)

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