O candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), abre a série de entrevistas do Repórter MT com os postulantes ao cargo máximo da Capital. O candidato tem proposta no mínimo polêmica sobre o VLT de Cuiabá.
Emanuel, apesar de as obras terem sido conduzidas pelo seu atual partido, admite que pode ter havido irregularidades e falhas nas obras da Copa, mas ataca o governo do estado, dizendo que está havendo má vontade por parte do Paiaguás. Ele diz que vai propor, caso eleito, uma ‘privatização’ da obra do modal.
“Quero apenas que se conclua o trecho de Várzea Grande, até porque, se não fizer lá não tem como fazer em Cuiabá; há dinheiro na Caixa Econômica Federal à disposição, suficiente para a obra”, disse.
Pela lógica de Emanuel, a empresa que pegar a obra vai precisar desembolsar apenas os R$ 600 milhões que faltam para a conclusão, e o valor já pago, ficaria a título de subsídio da passagem.
“Os R$ 1 bilhão e 66 milhões já pagos – é proposta pública nossa – são para subsidiar a passagem. O modal será 100% tocado pela prefeitura e pela iniciativa privada”, disse.
Sobre ter elogiado a condução das obras por Eder Moraes, Pinheiro diz que não se arrepende e que, se houve irregularidades, que se puna os culpados no rigor da lei.
Emanuel fala ainda de suas demais propostas para a Saúde, Educação e Saneamento da cidade e já promete que, mesmo que seja permitido por lei uma reeleição, só fará um mandato de 4 anos.
Polêmica da esmeralda
Sobre o caso das pedras supostasmente falsas, dadas em pagamento de dívida, Emanuel disse que é um factóde do empresário Salim Abdoul Haal, O empresário, do ramo de construção, ameaça pedir a insolvência do parlamentar na Justiça; “ele sabe que essa dívida não existe; é um empréstimo pessoal que foi pago, está tudo no processo; eu ganhei na Justiça uma ação por danos morais contra ele, para que provasse que fui eu que dei essas pedras e ele não provou”, afirmou.
Veja a entrevista na íntegra abaixo.