Salta para 31 o número de mortes por dengue e chikungunya em Mato Grosso

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Mato Grosso enfrenta um grave surto de arboviroses, com o número de mortes por dengue e chikungunya subindo para 31 neste ano, conforme a última atualização do painel de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizada nesta quarta-feira (19). Em apenas duas semanas, três novas mortes foram registradas, evidenciando um aumento preocupante nas fatalidades relacionadas às doenças.

De acordo com os dados da SES, foram registradas oito mortes confirmadas por dengue e 23 por chikungunya. Além disso, o estado já contabiliza 11.394 casos de dengue e 18.819 casos de chikungunya em 2025. Há ainda oito mortes por dengue e 15 por chikungunya que estão em investigação. Já foram contabilizados 374 casos de zika, sendo 684 em investigação.

Cuiabá concentra 5.587 casos confirmados e 12 óbitos por chikungunya, além de 949 casos confirmados e dois óbitos em investigação para dengue.

TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO

Ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, que é comum em áreas urbanas, especialmente nos períodos do amanhecer e do fim do dia. O mosquito se reproduz em locais com água acumulada, o que torna a limpeza e a prevenção essenciais.

As autoridades sanitárias recomendam que os quintais sejam limpos com frequência para evitar o acúmulo de entulho e que os pratos sob os vasos de plantas sejam preenchidos com areia, a fim de eliminar possíveis criadouros do mosquito. Além disso, é importante manter caixas d’água e outros recipientes bem fechados, usar repelentes e telas em portas e janelas.

SINTOMAS E CUIDADOS

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, náuseas e vômitos. A chikungunya também causa febre e dores intensas nas articulações, que podem persistir por semanas ou meses.

Já a zika pode causar febre baixa, erupções cutâneas, dores articulares e conjuntivite. Em caso de suspeita de dengue, chikungunya ou zika, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. A automedicação pode agravar o quadro e levar a complicações graves. (HNT)