A jornalista Daniele Danchura, de 43 anos, foi surpreendida em janeiro deste ano ao ser infectada por variante do coronavírus, sendo que em 2020 ela já havia sido contaminada pela covid-19. Ao Repórter MT ela conta que foi infectada pela primeira vez em outubro e em janeiro testou positivo pela segunda vez, momento em que o médico disse que não foi uma reinfecção e sim uma versão do vírus.
“Ele me explicou que você pega uma nova variante, não a mesma, por isso não é reinfecção. A primeira foi bem mais forte, tanto que fiquei com sequelas nas glândulas suprarrenais e tive uma queda brusca de potássio. Em dezembro, fui parar no Pronto Atendimento do hospital Amecor, achei que ia morrer. A segunda foi mais tranquila, tive dor de garganta, perdi o olfato e o paladar e um pouco de dor de cabeça e só”, relembrou Daniele.
Ela, que tem uma vida ativa e cheia de exercícios físicos, conta que seu condicionamento ficou prejudicado desde a primeira vez que adoeceu. A vida não é mais a mesma, e após superar a doença duas vezes, ela melhora em passos lentos.
“Ainda não consigo fazer muita atividade por muito tempo, tenho falta de ar, canso mais do que antes. Já estou bem melhor, mas ainda tenho o olfato e paladar alterados, por exemplo, não suporto cheiro do café e do feijão. Ficaram com um cheiro ferroso, o gosto também”, conta.
Sobre seu tratamento, Daniele disse que usou o kit covid que contém ivermectina e azitromicina. No entanto, por causa das sequelas da primeira infecção, ela ainda faz reposição de potássio.
Casos como o de Daniele trazem o que os especialistas vêm alertando nos últimos meses, a imunidade da Covid-19 é incerta. Funciona de fora diferente de pessoa para pessoa e nem sempre os que foram acometidos pela doença ficam imunes.
Fonte: Repórter MT