Desde o mês de dezembro, o processo de reforço do solo passou a fazer parte da obra do viaduto Murilo Domingos, na Avenida Manoel José de Arruda (Av. Beira Rio). A medida foi adotada após ser constatada a necessidade de substituir o terreno por um de melhor qualidade, assegurando que o aterro seja feito sobre uma base sólida, conforme determinam as normas técnicas da construção civil.
De acordo com o projeto, elaborado por uma equipe de engenharia, o processo de reforço do solo pode ser resumido basicamente em sete fases. A primeira consiste na escavação e retirada do solo considerado impróprio para a estrutura. A partir disso, na segunda fase, 56 estacas raízes de concreto são implantadas em pontos estratégicos, reforçando a fundação da área da cabeceira.
Na terceira etapa é feita a instalação de duas mantas geotêxteis, que são produtos utilizados como elementos de separação e impermeabilização. Na sequência, o quarto estágio compreende a colocação de telas geogrelhas, ou seja, malhas vazadas que ajudam a reforçar o solo e melhorar a estabilização de sub-bases e subleitos. Posteriormente, duas camadas de brita (nº 1 e 2) passam a fazer parte desse conjunto. A obra, o segundo viaduto a ser entregue pela gestão Emanuel Pinheiro, irá ajudar a desafogar o trânsito da região. “Nosso compromisso é de transformação de nossa cidade, com obras de qualidade”, disse o prefeito.
“Todos esses procedimentos já foram executados pela empresa que atua no local, sob a supervisão da Secretaria de Obras Públicas. Nesta semana, começamos a sexta etapa, que é a de aterramento e compactação do terreno, já com um tipo de solo diferente do retirado no início do processo. Por fim, na sétima etapa, faremos o revestimento com a pavimentação”, explica o engenheiro-fiscal da obra, Orozimbo Guerra Neves.
VIADUTO MURILO DOMINGOS
O viaduto é levantado na Avenida Manoel José de Arruda (Av. Beira Rio) e está previsto para ser entregue à população no mês de abril. Na segunda cabeceira, já foram finalizados os serviços de aterramento e de construção do muro escama em terra armada, que consiste na instalação de placas de concreto nas duas laterais do ponto de ligação entre a pista e a estrutura de mobilidade urbana.
“Na parte superior do elevado, já foi feita a instalação da iluminação de LED, restando apenas a pavimentação e sinalização viária da pista de rolamento. Em abril, essa região, que historicamente é problemática, terá um grande estrutura de mobilidade urbana, que irá destravar o trânsito com toda segurança aos milhares de condutores que passarão pelo viaduto”, pontua o vice-prefeito e secretário de Obras Públicas, José Roberto Stopa.