Rapper carioca que deu festa ‘open de maconha’ é alvo de ‘batida’ policial em Cuiabá; vídeo

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Uma ação integrada entre várias autoridades de segurança causou transtornos a quem pretendia assistir o show do rapper carioca Felipe Ret, na Acrimat, noite da última sexta-feira (15). Segundo informações da Polícia Militar, que participou da operação, a fiscalização foi desencadeada por denúncias de poluição sonora e questões extremas de perturbação de sossego em Cuiabá e Várzea Grande.

“Não tem como não pensar em perseguição”, disse o artista. Segundo o cantor, o evento tinha todos os documentos legais para acontecer. Em stories publicados já na manhã deste sábado após a apresentação, o rapper disse que o evento aconteceu esvaziado após a “batida policial”.

Apesar da motivação oficial, no Instagram, Ret declarou que os policiais foram imediatamente até o camarim e “não acharam nada”, dando a entender que os oficiais estariam a procura de drogas. Imagens gravadas durante a operação também mostram policiais à Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) procurando revistando mochilas e cheirando conteúdos que estavam em sacos plásticos, para certificarem se eram drogas ou não. Recentemente, Felipe Ret se tornou alvo do Ministério Público por ser o anfitrião de uma festa “open bar” de maconha, chamada de “open beck”.

Nas informações da PM, por outro lado, consta que as equipes de segurança somente deram apoio à equipe da Prefeitura de Cuiabá enquanto fazia as aferições do volume do som e apreendia os equipamentos irregulares.

Outras imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que todas as luzes do show foram desligadas e que as autoriadades comunicaram que, até aquele momento, o evento havia sido cancelado.

Entretanto, já no fim da ação policial, os organizadores do show conseguiram uma medida liminar que autorizou sua realização. Isso porque, segundo Felipe Ret, toda a documentação para o evento “É o trap, é o funk” já estava regularizada antes mesmo dos policiais chegarem. No Instagram, ele atribuiu a ação a uma “perseguição” contra os gêneros musicais.

Com o atraso, os artistas PJ Houndini e Caio Lucas deixaram de se apresentar e várias pessoas que tinham comprado ingresso desistiram de assistir as apresentações da noite.

Veja o vídeo:

Fonte: HNT