A empresária Marlene Araújo, de 47 anos, mais conhecida como “Rainha do Sararé”, é acusada de ser dona de uma empresa de terraplanagem em Jaru (RO), que serve como fachada para financiar o garimpo ilegal, receber o ouro extraído e comerciá-lo ilegalmente. Ela foi presa na terça-feira (09) pela Polícia Federal de Mato Grosso.
Marlene se autodenominava dessa maneira por ser a líder do esquema que extraía e vendia ouro ilegalmente da Terra Indígena do Sararé, na região de Pontes e Lacerda (441 km de Cuiabá).
De acordo com a Polícia Federal, Marlene, além de ser dona da empresa de terraplanagem em Jaru, também tinha endereço em Pontes e Lacerda (488 km de Cuiabá) e em Campo Novo de Rondônia (RO), onde anunciava serviço de aluguel de pá carregadeira e recrutava pessoas.
Na casa dela, foram apreendidas dezenas de pedras de diamante ilegalmente extraídas, além de grande quantidade de joias e objetos de ouro.
Agora, Marlene está na Cadeia Feminina de Cáceres (a 225 km de Cuiabá).
A ação teve como foco as lideranças desse grupo, que seriam de uma mesma família, que vinha de Rondônia para comandar os trabalhos em garimpos ilegais em Mato Grosso.
A operação foi desencadeada a partir de investigações da inteligência da Polícia Federal, que conseguiu identificar aqueles que seriam os chefões do grupo criminoso que controla a comercialização ilegal de ouro na região.
Fonte: Repórter MT