Diante disso, o nome mais cotado para a disputa até o momento é do ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD), que ganhou maior musculatura após assumir um cargo no primeiro escalão federal com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para tanto, o partido tem buscado atrair lideranças visando as eleições municipais de 2024, para se fortalecer para o pleito que ocorre daqui quatro anos.
O primeiro alvo da legenda foi o União Brasil, partido do atual chefe do Executivo estadual. Fávaro, pessoalmente, convidou três das principais lideranças da sigla. Trata-se do senador Jayme Campos e dos deputados estaduais Júlio Campos e Eduardo Botelho, que é presidente da Assembleia Legislativa.
Diante desse impasse, o ministro aproveitou a oportunidade para convidar Botelho para se filiar ao PSD e disputar a eleição rumo ao comando do Palácio Alencastro pela agremiação.
O parlamentar disse que ainda é cedo para tratar do assunto, mas não descartou a possibilidade.
Vale lembrar que Fávaro e Mendes estão em rota de colisão desde o processo eleitoral do ano passado. O social democrata rompeu com o chefe do Executivo estadual porque ele declarou apoio à reeleição do senador Wellington Fgaundes (PL), preterindo a candidatura do então deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado Federal.
Por conta disso, tanto Fávaro quanto Neri saíram do grupo do governador e se juntaram com o grupo de esquerda no Estado, liderado pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), o qual ainda tem o apoio de um dos maiores rivais de Mendes, que é o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB).
Eles disputaram o pleito do ano passado em lados opostos, e ao que parecem devem permanecer assim na eleição municipal de 2024. Isso porque, mesmo que não atraiam Botelho para o grupo, a Federação já trabalha outros nomes como da ex-deputada federal Rosa Neide (PT) e do vice-prefeito José Roberto Stopa (PV).