Professor é preso acusado de abusar de crianças de 8 anos dentro da sala de aula em MT

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A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde (a 354 km de Cuiabá) cumpriu, nesta segunda-feira (27), mandados de prisão e busca e apreensão contra o professor de uma escola municipal suspeito de pedofilia. O investigado, usando da condição de professor, teria praticado os abusos contra pelo menos três crianças da escola da rede estadual.

As investigações iniciaram em meados de dezembro de 2022, quando uma vítima de 8 anos relatou aos pais o comportamento do professor, que passava a mão por dentro de sua roupa. Os abusos geralmente ocorriam no momento em que a vítima entregava as tarefas ou ia tirar dúvidas com o suspeito.

Com base nas informações, foi instaurado um auto de investigação preliminar e, durante os trabalhos para apurar os fatos, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde recebeu denúncias sobre outras duas crianças, também de 8 anos, que teriam sido vítimas dos abusos praticados pelo professor.

Nos três casos investigados, o suspeito agia do mesmo modo, praticando os abusos no momento em que esclarecia dúvidas das crianças, posicionando-se em frente para as vítimas e de costas para os demais colegas, ocasião em que passava a mão pelo corpo das vítimas.

Diante da gravidade dos fatos e indícios de pedofilia, a delegada do Núcleo da Mulher de Lucas, Ana Carolinne Mortoza Lacerda Terra, representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra o suspeito, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos na segunda-feira.

Além do mandado de prisão, foram cumpridas as buscas para apreensão de aparelho celular e o notebook do suspeito, com o objetivo de dar continuidade às investigações e apurar o envolvimento dele em novos fatos, além de identificar outras possíveis vítimas.

“Nas investigações, foi possível levantar um conjunto robusto de indícios de autoria, tornando mais concreta a gravidade do caso, ao visualizar o contexto de sala de aula, com crianças vulneráveis, em que o investigado prevalece da condição de professor para obter vantagem de natureza sexual”, disse a delegada.  (HNT)