O produtor artístico Alexandre Monteiro Paiva, de 33 anos, foi o alvo da Operação Fashion Scam, que investiga um suposto golpe de R$ 300 mil contra uma modelo de Mato Grosso, que pagou por ensaios fotográficos e contratos publicitários internacionais.
Alexandre tem 2,2 milhões de seguidores nas redes sociais e, conforme divulgado em portais de notícias, tem antecedentes criminais por agressão, apropriação indébita, sequestro e extorsão. Ele responde a vários processos na Justiça.
O produtor, que atualmente mora em São Paulo (SP), foi alvo de dois mandados de busca e apreensão, suspensão de atividade comercial e duas medidas cautelares diversas pela Polícia Civil de MT.
Segundo a investigação, Alexandre entrou em contato com a modelo pelo Instagram, se apresentando como diretor visual e artístico, mostrando interesse em trabalhar em parceria.
Depois de um período conversando, a vítima realizou diversas transferências bancárias a ele, de aproximadamente R$ 300 mil, porém nunca houve a prestação dos serviços.
Antecedentes
Alexandre foi condenado a um ano e quatro meses de prisão, pela Justiça de São Paulo, em 2021, por se apropriar de cerca de R$ 160 mil em joias de uma loja localizada na Vila Olímpia, na Capital paulista.
O caso ocorreu em dezembro de 2014, quando ele procurou a loja RLG do Brasil para emprestar joias a fim de realizar um ensaio fotográfico com a modelo Fernanda Lima.
No momento em que fazia a negociação, segundo o UOL, uma pessoa ainda teria entrado em contato com o estabelecimento, se passando pela modelo.
Dessa forma, Alexandre conseguiu pegar um par de brincos, três colares, um anel, um bracelete e um relógio, que deveriam ser devolvidos em até 48 horas.
Porém, somente um mês depois, o produtor fez a devolução do bracelete, sendo as outras joias penhoradas por ele. A loja só soube que se tratava de um golpe depois que contataram a assessoria da modelo.
Apesar da condenação, a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade.
Já no ano passado, conforme o site Metrópoles, Alexandre teria comprado domínios de sites muito parecidos com os de grandes portais, e convencia vítimas a fechar falsos negócios.
Após serem abordados pelas redes sociais por Alexandre, que se apresentava diretor criativo de uma grande revista, ele fazia um falso convite para editorial. Em um dos contratos, uma vítima chegou a pagar R$ 150 mil.
Os esquemas tinham valor entre R$ 30 mil e R$ 60 mil, e Alexandre, segundo o Metrópoles, oferecia um espaço publicitário exclusivo para convidados, ensaios e veiculação das imagens em veículos de renome, como a Forbes.
Fonte: Midianews