Problema logístico pode causar falta de oxigênio; consumo é 250% maior na pandemia

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O consumo de oxigênio nos hospitais de Mato Grosso é 250% maior do que a média normal na pandemia, segundo nota de esclarecimento do Governo do Estado. O governo ainda afirma que os distribuidores do gás, que atendem aproximadamente 50 municípios estão com dificuldades logísticas, o que pode ocasionar o desabastecimento.

A dificuldade foi provocada pela alteração do local de abastecimento das cargas, que era realizado em Cubatão, em São Paulo e foi transferido para o Rio de Janeiro. “O fato está causando um tempo maior de transporte e, com isso, risco de desabastecimento. Neste momento não existem veículos disponíveis no país para ampliação da frota”, alerta.

Ainda de acordo com a nota, o Ministério da Saúde já foi acionado para ajudar a restabelecer as condições e garantir o abastecimento de oxigênio nas cidades de Mato Grosso.

Sobre os medicamentos utilizados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o governo afirma que fez a compra de insumos em agosto de 2020 e que, no momento, não há risco de desabastecimento. Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde também monitora os hospitais particulares e municipais para evitar a falta de remédios.

Leia a nota na íntegra:

Sobre a falta de oxigênio e medicamentos para UTIs, o Governo de Mato Grosso esclarece:

1- A Secretaria de Estado de Saúde tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade. Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística. Apesar do consumo 250% maior que a média normal, neste momento, o abastecimento na rede estadual está garantido.

2- Nos últimos 3 dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem à aproximadamente 50 municípios, alertaram para a dificuldade de logística, pois o abastecimento das cargas era realizado na cidade de Cubatão, em São Paulo, e foi transferido para o Rio de Janeiro. O fato está causando um tempo maior de transporte e, com isso, risco de desabastecimento. Neste momento não existem veículos disponíveis no país para ampliação da frota;

3- O Governo já acionou o Ministério da Saúde, que coordena a logística de fornecimento de oxigênio no país, para ajudar a restabelecer as condições e garantir o abastecimento nestas cidades. Segundo os dois distribuidores, se for resolvida a logística do local de embarque o problema estará solucionado;

4- A falta ou os baixos níveis de estoque de medicamentos para UTI é uma realidade em todo o país;

5- A Secretaria de Estado de Saúde já realizou compra antecipada destes medicamentos em 2020 e não existe, até o momento, risco de desabastecimento para as UTIs sob sua responsabilidade.

6- O Governo também monitora as UTIs privadas e dos hospitais municipais para ajudar a evitar o desabastecimento.

Fonte: Repórter MT