No relato, registrado em vídeo, o detento afirmou que foi dopado e abusado sexualmente, sem o uso de preservativos. Ele disse ainda que não se recorda se houve ejaculação devido à troca constante entre os suspeitos.
Durante o depoimento, a vítima relatou que o sexto preso não participou do estupro, mas o segurou enquanto os outros cometiam o crime. Um dos agressores, segundo ele, era o mais violento e, mesmo após todos já terem cometido os abusos, ainda o forçou mais duas vezes.
“Teve dois que incentivaram mais, que estimularam o crime, mas eles também praticaram. Só um deles que não penetrou, só me segurou. Preservativo era o que mais tinha, mas eles não usaram”, detalhou o reeducando.
Ele também relatou ter sido obrigado a ingerir uma mistura de bebida alcoólica com substâncias psicotrópicas, incluindo clonazepam, cloropromazina e carbamazepina, o que o deixou vulnerável ao ataque.
Além da violência sofrida, o reeducando também denunciou uma policial penal que, segundo ele, ignorou seu pedido de socorro e ainda debochou da situação antes de colocá-lo em isolamento.
“Eu queria que alguma medida fosse tomada contra a servidora, porque na hora que eu chamei, ela podia ter evitado muita coisa, mas ela ainda tirou onda da minha cara”, afirmou a vítima.
Fonte: O Documento