Presidente do Detran diz que usa medicação controlada, por isso recusou teste do bafômetro

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O presidente do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran), Gustavo Vasconcelos, se manifestou após vir à tona o fato de que foi parado em blitz da Lei Seca, realizada pela Polícia Militar no dia 7 de abril, e ter se recusado a fazer o teste do bafômetro na ocasião. Ele alegou que faz uso de medicação controlada e “não se sentiu seguro” para realizar o teste.

“Como faço uso de medicação controlada, pois me recupero de dois procedimentos cirúrgicos, não me senti seguro para realizar o teste do bafômetro. Vale ressaltar que o próprio policial verificou que não havia sinais de alteração da capacidade psicomotora”, afirmou Vasconcelos.

De acordo com as informações, ao se recusar a fazer o teste, uma multa administrativa foi lavrada, mas com erro, o que teria impedido a infração de ser registrada no sistema da autarquia. Gustavo negou que seja verdade e garante que a multa foi registrada corretamente.

“Com a minha recusa, os policiais seguiram o procedimento padrão e lavraram um Auto de Infração de Trânsito. Sobre a verdade dos fatos, atualmente nas operações de Fiscalização de Trânsito, todos os Auto de Infração de Trânsito são lavrados manualmente, em papel. Sobre o procedimento de preenchimento do Auto de Infração de Trânsito, o mesmo foi lavrado corretamente e já foi inserido no sistema RENAINF (Registro Nacional de Infrações de Trânsito)”, esclareceu.

Por fim, o presidente da autarquia defendeu a blitz realizada pela Polícia Militar, que está em sua 34ª edição, e afirmou que “a lei é para todos”.

“Enfatizo a importância da ‘Lei Seca’ e do compromisso de cada cidadão em obedecer às normas vigentes no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), reforçando a máxima de que ‘a lei é para todos’, independente do cargo ocupado ou de situação social”.

Veja a íntegra da nota:

Com relação à Blitz da “Lei Seca”, do dia 7 de abril informo que:

1.            Fui parado na blitz e durante a abordagem os policiais agiram de forma imparcial, como é o procedimento operacional padrão; 

2.            Como faço uso de medicação controlada, pois me recupero de dois procedimentos cirúrgicos, não me senti seguro para realizar o teste do bafômetro. Vale ressaltar que o próprio policial verificou que não havia sinais de alteração da capacidade psicomotora;

3.            Com a minha recusa, os policiais seguiram o procedimento padrão e lavraram um Auto de Infração de Trânsito;

4.            Sobre a verdade dos fatos, atualmente nas operações de Fiscalização de Trânsito, todos os Auto de Infração de Trânsito são lavrados manualmente, em papel. Sobre o procedimento de preenchimento do Auto de Infração de Trânsito, o mesmo foi lavrado corretamente e já foi inserido no sistema RENAINF (Registro Nacional de Infrações de Trânsito);

5.            Enfatizo a importância da “Lei Seca” e do compromisso de cada cidadão em obedecer às normas vigentes no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), reforçando a máxima de que “a lei é para todos”, independente do cargo ocupado ou de situação social.

Gustavo Vasconcelos

Fonte: Repórter MT