Representantes da Vigilância Sanitária, Atenção Primária, Secundária Especializada em Saúde, Defesa Civil e representantes do Estado reuniram-se na tarde de quarta-feira (29) com o representante do projeto Apoiador do Departamento de Emergência em Saúde Pública (Opas/MS) para o Vigidesastre de Cuiabá. Trata-se de um plano de contingência que alerta e orienta a população sobre os riscos e cuidados em relação a eventuais desastres.
O Vigidesastres é um programa coordenado pela Vigilância em Saúde, que conta com apoiadores articulados pelo Ministério da Saúde. Seu objetivo é desenvolver um conjunto de ações a serem adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para reduzir o risco de exposição da população e dos profissionais de saúde, bem como reduzir doenças e agravos decorrentes deles, além dos danos à infraestrutura de saúde.
A reunião deu início à elaboração do projeto e à criação de um comitê que presidirá o plano de contingência, que ainda será elaborado em conjunto pelos representantes de cada órgão envolvido. Conforme o diretor da Vigilância Sanitária, Benedito Oscar F. Campos, presente na reunião, o próximo passo é criar o comitê que presidirá as articulações do projeto e iniciar as discussões do plano de acordo com as necessidades e a realidade da nossa capital.
“Nosso plano é elaborar uma redução do risco de desastres, que deve considerar em seu processo de planejamento a inserção de ações para a prevenção, mitigação, preparação, resposta e reabilitação, visando reduzir o impacto de eventuais desastres sobre a saúde pública de Cuiabá. Além disso, buscar apoio que sustente a base desse projeto”, explica Oscar.
O enviado pelo Ministério da Saúde, Menandes Alves de Souza Neto, afirma que o apoio federal visa à articulação da informação entre as esferas de gestão do SUS, além de realizar o planejamento, organização, coordenação, avaliação e controle das atividades de resposta a um evento. “Em uma situação de desastre, precisamos ter um plano para nos direcionarmos rumo à resolução da situação, por mais desastrosa que ela seja”, diz o apoiador.
A próxima etapa do plano, após a criação da comissão, são as ações intersetoriais, que visam à preparação, monitoramento, respostas e, caso necessário, a recuperação dos reflexos e eventuais desastres naturais que possam ocorrer em Cuiabá.
Fonte: Leiagora