O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), divulgou estudos que segundo ele indicam que o pico de contaminações por Covid-19 na Capital ocorrerá no final do mês de julho. O emedebista comparou as projeções realizadas por sua equipe a uma estimativa do Hospital Sirio Libanês. Pelo planejamento do Executivo municipal, a situação deve estar “normalizada” em meados de novembro.
A estimativa da Prefeitura, no entanto, contraria estudos divulgados pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que projeta o pico da pandemia para meados de setembro na Baixada Cuiabana.
Emanuel não mencionou a divergência e, apesar do salto no número de casos e de mortes por Covid-19 nos ultimos dias, o prefeito afirmou que a situação ainda “corre dentro do que era esperado” pelos estudos que foram realizados por sua equipe técnica.
O prefeito frisou que lamenta cada óbito pela doença, mas explicou que os números registrados ainda colocam Cuiabá em uma posição confortável em relação às demais capitais do País, o que justificaria segundo ele a flexibilização das medidas de restrição decretadas recentemente e que possibilitara, por exemplo, a reabertura de shopping centers, bares e restaurantes. Apesar disso, Emanuel determinou toque de recolher noturno pelos próximos 15 dias na Capital.
“Graças a Deus os números nunca passaram da nossa projeção. Se chegar a este patamar, está dentro do novo controle. Isso corresponde a uma estabilização de um número tranquilo de crescimento de 7% diário. O ideal era zero, mas estamos diante de uma pandemia. As capitais que perderam o controle chegaram a 35%”, argumentou o prefeito.
Conforme o ultimo balanço divulgado pela Secretaria de Saúde, Cuiabá tem 1657 casos confirmados de residentes no município e 420 de não residentes, mas que estão sendo atendidos na capital. Destes, 396 já estão recuperados da doença e houve 58 óbitos de residentes e 37 de não residentes.
Fonte: Olhar Direto
