O prefeito eleito de Cuiabá Emanuel Pinheiro afirmou, em entrevista ao programa O Livre comandado pelo jornalista Augusto Nunes, que o Governo do Estado prometeu a conclusão de um trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre o aeroporto de Várzea Grande e a Avenida XV de novembro até o final de 2018. Segundo o futuro gestor da capital, o modal será revolucionário, economicamente, para as duas cidades.
“O VLT acontece aqui e é um patrimônio da população cuiabana. Ele será uma verdadeira revolução na qualidade de vida das pessoas. Não o vejo como revolucionário no transporte coletivo, mas como ícone de uma transformação no desenvolvimento urbano de Cuiabá. Vamos sentar com o governo e fazer uma cobrança legítima. A primeira coisa que ele me disse, quando fui visita-lo pela primeira vez, como prefeito eleito, é que ele irá fazer o VLT e irá entregar o trecho até a Avenida XV de novembro, no Porto, até 2018”, afirmou Pinheiro.
O futuro comandante do Alencastro ressaltou os benefícios que o novo modal trará para as duas cidades e destacou que a obra transformará o comércio da região próxima aos trilhos do VLT. Segundo o prefeito eleito, ele trará melhorias também no aspecto visual e contribuirá para a modernização da capital.
“O VLT não é apenas a qualidade, o respeito, a agilidade e o conforto no transporte coletivo. Ele é ambientalmente recomendável, por ser menos poluente. Ele impacta no desenvolvimento econômico, porque ao longo das estações cria-se naturalmente um comércio por todo o seu trecho. Ele repaginará o centro histórico e ajudará na revitalização urbana, o que vai torná-lo um agente propagador e impulsionador deste desenvolvimento econômico”, pontuou.
Emanuel também criticou a decisão do atual prefeito, Mauro Mendes, de fazer a licitação para o transporte coletivo ainda em seu mandato. Segundo o prefeito eleito, qualquer ação de Cuiabá e Várzea Grande que vier tratar sobre o transporte coletivo, tem que contemplar o VLT, o que segundo ele, não é o caso do atual processo.
“Seria interessante que a licitação do transporte coletivo ficasse para o meu mandato. Respeito a legitimidade do prefeito Mauro Mendes e que até dia 31 de dezembro é o gestor da capital. Mas Cuiabá tem um prefeito eleito que responderá pelo município nos próximos quatro anos. Eu vi o lançamento desta licitação, que era uma promessa nossa de campanha, mas este processo não pode ignorar o VLT. Pelo que ouvi falar, ignorou, mas vou conversar com o prefeito. Se estiver ignorando, não pode prosperar. Se for pra frente, é mais um complicador para se retomar as obras”, completou.