A Polícia prendeu dois envolvidos no assassinato do empresário Paulo Henrique Lopes Vieira, de 28 anos, ocorrido segunda-feira (14) em Nova Xavantina (649 km de Cuiabá). Os dois são ligados ao Comando Vermelho e foram autuados em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas e associação criminosa.
O crime aconteceu no momento em que o comerciante saía de seu estabelecimento, a loja NX Pesca, e um veículo branco se aproximou. O ocupante então fez os disparos que mataram o empresário.
A Polícia Civil iniciou as diligências logo após ser acionada para identificar os envolvidos no crime. Os policiais checaram imagens e informações de testemunhas e conseguiram identificar o veículo utilizado no crime. O automóvel foi localizado em uma casa recém-alugada por um casal.
Quando os policiais chegaram na residência, ninguém apareceu para abrir a porta. No entanto, logo em seguida, o suspeito saiu pelos fundos, pulando muro das residências vizinhas. Ele porém foi detido pelos policiais. Na casa foram apreendidas porções de maconha.
Segundo as investigações, o suspeito é integrante do Comando Vermelho e estava há apenas seis dias em Nova Xavantina, vindo de Cuiabá somente para matar o empresário.
Durante as investigações, também foi identificado outro integrante da facção envolvido no crime, que teria dado apoio ao executor, fornecendo casa, roupas, comida e carro, nos dias em que ele esteve na cidade.
O segundo suspeito fugiu, porém foi preso no posto rodoviário de Barra do Garças, após troca de informações entre a Polícia Civil de Nova Xavantina e a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal.
O suspeito preso em Nova Xavantina foi autuado em flagrante por homicídio, tráfico de drogas e associação criminosa. E o outro por homicídio e associação criminosa.
“A vítima era jurada de morte há algum tempo, uma vez que não atendia às imposições da facção criminosa”, disse o delegado Raphael Diniz.
Conforme o delegado, Paulo Henrique tinha envolvimento com o tráfico de drogas e já tinha passagem pela Polícia.
As investigações mostram que a vítima vendia drogas sem a autorização do Comando Vermelho. “A facção criminosa, quando chega numa cidade, faz o catálogo de todas as bocas de fumo para cobrar uma taxa em cima da venda de drogas. E aquele que não paga a taxa está sujeito a punições”, explicou o delegado.
Fonte: Midianews
