Um homem foi preso nesta sexta-feira (31), acusado de torturar e matar três onças que aparecem em vídeo que circula nas redes sociais. Trata-se de João de Deus, que foi detido em Cáceres (220 km de Cuiabá). Ele também é acusado de maus-tratos a dois cachorros.
A morte de três onças, registrado em vídeo que viralizou na internet, gerou indignação nas redes sociais na última semana. Um homem, identificado como João de Deus da Silva, foi preso na sexta-feira (31), em Cáceres, suspeito de decapitar os animais.
De acordo com as informações preliminares, a prisão foi feita pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron). A Policia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente, recebeu a informação de que um homem recebeu R$ 600 para transportar até Cáceres cinco cachorros ‘orelhas longas’, como os que aparecem no vídeo.
As filmagens que registram o crime ambiental mostram um grupo de cães ao lado dos animais decapitados. O autor da gravação mostra duas onças com a cabeça decapitada e um filhote amarrado ao lado.
Segundo a polícia, ele receberia R$ 5 mil por cada animal morto.
Nas redes sociais, os internautas afirmam que o caso ocorreu no Estado. Logo depois da cena viralizar, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente de Mato Grosso (DEMA ) abriu um inquérito para apurar o crime. (Com MP)
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A gravação circulou nas redes sociais e até mesmo a ministra Marina Silva pediu apuração sobre o caso.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que em casos como este do vídeo da morte de onças-pintadas, o crime necessita de investigação, nos moldes do que ocorreu naquele último caso, em abril de 2022, quando um fazendeiro aparece abraçando uma onça que havia matado em Poconé.
Multas
Vale lembrar que matar animais silvestres no Brasil é crime, e quando se trata de espécies ameaçadas de extinção, como no caso da onça-pintada, são ainda mais pesadas como aplicação de multa de R$ 3 mil por abater o animal e valores próximos a R$ 150 mil por moral coletivo. Em casos de denúncias ou resgate de animais, elas podem ser realizadas pelos números 190 ou 0800-0653838.
